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Fenda da Salvação

Infinitas são Tuas misericórdias para com os que Te amam Porque quando correm os dias em meio à guerra, És refúgio E sigo clamando até que transforme águas amargas em doces. Lá no cume do monte pude contemplar a beleza da Tua criação E eu tão pó, ser simples sem Ti, desfaleço e assim vejo a Glória Faz-me inabalável, espírito reto escondida na fenda da Salvação. Que fujam os céus, sequem os mares diante da Tua Majestade Com Trono em lugar celestial tens a Terra por estrado dos pés Com a Palavra fizeste o Verbo que se fez vivo e eu pude te Ver.

Memórias da Eternidade

Pela estrada barrenta estava quase a me perder sem Ti A areia fina e sol rachavam e eu já não via a Luz Não haviam casas e tudo parecia sem vida em meio à sombra. Quilômetros tão distante de tudo, sem comida, sem bebida e só um lápis As pedrinhas marcavam as pegadas do meu "eu" já sem memórias E eu na folha tentava me lembrar da vida, das Palavras de Vida, da Eternidade. Quisera eu voltar à época do maná, do leite e mel e dos sacrifícios a cada passo Mas o horizonte traz tudo que era perdido nas caixas da minha lembrança Enquanto a sombra persiste, a espada de prata corta e desenha contornos da nova paisagem.

Rarefeito (A segunda glória)

Passam-se todas as coisas como a nuvem da tempestade Tudo o que se via hoje, foi muito real ontem á tarde E eu caminhei até os pensamentos mais profundos pra Te achar A porta ainda está estreita e o ar rarefeito sufoca minhas ideias O lápis já sem ponta escreve as palavras que a alma quer gritar As folhas são um atestado de sanidade que declara a vinda do Reino As coisas já se fizeram novas, mas é preciso nascer de novo e esquecer o passado Eu levanto e escalo as paredes do templo pra ver a Sua glória até cegar a visão Quando todo o sangue sujo é absorvido pela Santidade eu vejo Tua Face

Ossos Quebrados

Com séculos percorridos e manchados com pecados inescrupulosos vivi À sombra de uma sociedade de espelhos trincados, lágrimas já secas. Respirei Pés vacilantes que caminham para um abismo eterno e sem luz A voz já rouca não sai da garganta me fazendo engasgar com a saliva Nas nuvens apenas o prateado dos raios iluminam o pensamento Até o tempo corre avesso e apressa as rugas de uma vida duvidosa Então clamei para que me visse do seu majestoso Trono e me desse perdão Uma nova vida aspergida pela eternidade do sangue de Cristo, o Cordeiro. No altar quero imolar desejos e vontades tornando-me oferta agradável a Ti Com letras de cânticos celestiais entoarei um novo Louvor Diante de Ti quebrarei o perfume mais caro de um coração consagrado E com ossos quebrados dançarei até que me restaure completamente

Virtude

Quando o céu estava cinzento eu clamei ao Senhor Quando parecia tudo sem saída, entoei louvores com meu coração Até que as lutas sejam dissipadas pelo Teu Vento, te buscarei Os dias passam tão rápido que os ponteiros se derretem fazendo sumir o Tempo Enquanto todo o ser que respira declara a Sua volta, eu desfaleço de amor A maior recompensa é contemplar a Tua Face, tocar nos teus vestidos e ter a cura

É lançada a segunda edição da revista cristã Amplitude

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Pessoal mais uma novidade! Eu estou escrevendo para a revista Amplitude que está na segunda edição. É uma revista cristã de literatura e artes com poesias, contos, resenhas de filmes, livros e Cds. Eu me ofereci e colaborei com uma resenha sobre o recente trabalho dos irmãos Arrais, " As Paisagens Conhecidas" que está muito lindo! Recomendo que ouçam e certamente vão gostar. Segue o blog da revista para baixar a revista em vários sites gratuitamente! http://revistaamplitude.blogspot.com.br/