O Cálice e o Perfume

Quão maravilhosas são as obras das Tuas mãos Toda a criação te contempla com olhares perplexos Tudo o que existe foi feito apenas pela palavra que disseste Eu observo e me faltam palavras para argumentar, também falta fôlego Ainda que alguém tentasse medir teus pensamentos, talvez morreria Pois, quem pode compreender a mente do que mediu os Céus a palmos? Não foste criado mas, já existiu trazendo para o princípio de tudo o começo Na existência chancelada pela eternidade no atemporal, És o que é Deus de Paz e consumador da Justiça, do completo Amor

Tempestades, trovões, furacões e ventanias me cercam As folhas caem junto com os ponteiros dos relógios Passa tudo tão rápido que não se tem o controle necessário E enquanto todas as plantas florescem, junto floresce a expectativa Meus pés tem tanta pressa quanto o agir de Deus hoje, incontroláveis Acelero e só a pista sem fim é o que consigo ver Vou combater o bom combate pra guardar a fé, apontando para o Caminho Erguerei meus olhos para os montes porque de lá vem meu socorro Ele sempre será minha fortaleza, meu lugar seguro