Nem Mil Desculpas
Meus muitos erros quebraram as leis Escondo o rosto com as mãos sujas É tanta a minha vergonha e tristeza Por não conseguir deixar o meu pecado Arranquei os ponteiros do relógio. Pintei de negro seus espelhos Apaguei as minhas pegadas do carpete de madeira Nem mil folhas serviriam para escrever desculpas Talvez seja tarde pra qualquer argumento Vou pisando em falso, quebrando ovos Quem sabe a chuva leve minhas transgressões embora Devolvendo aos olhos dos homens a sinceridade do meu coração Fazendo renascer uma nova chance de perdão