Capítulo do Fim
Acaba-se mais um dia tão corrido que nem se percebe o cair das folhas Os relógios desregulados nós lembram que os sinais são cada vez maiores Os pássaros sobrevoam as casas todas iguais, com vidas nada diferentes Os jornais publicam loucuras que esfarelam na primeira ventania Rumores de guerras, fome e os sonhos ao relento anseiam por abrigo Nas calçadas, nas ruas pés caminham sem direção certa indo pro nada Os trombeteiros valentes anunciam a Novidade como ato exclusivo que virá do Céu Lápis e papel não são necessários, porque o capítulo do fim desde o inicio está traçado Corações com outros altares, tudo está desfigurado não há como rolar as pedras...