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Mostrando postagens de julho, 2015

Capítulo do Fim

Acaba-se mais um dia tão corrido que nem se percebe o cair das folhas Os relógios desregulados nós lembram que os sinais são cada vez maiores Os pássaros sobrevoam as casas todas iguais, com vidas nada diferentes Os jornais publicam loucuras que esfarelam na primeira ventania Rumores de guerras, fome e os sonhos ao relento anseiam por abrigo Nas calçadas, nas ruas pés caminham sem direção certa indo pro nada Os trombeteiros valentes anunciam a Novidade como ato exclusivo que virá do Céu Lápis e papel não são necessários, porque o capítulo do fim desde o inicio está traçado Corações com outros altares, tudo está desfigurado não há como rolar as pedras...

Primeiro Jardim

  Cai a noite e me lembro de Ti Vejo as aves no céu e sinto a Paz As ondas do mar que borbulham refletem Sua majestade. A natureza expande assim como o seu Reino diariamente Todo o ser que tem fôlego Te adora para sempre Fomos criados pelas Suas mãos, conforme a sua imagem estamos vivos. Quando me assola a fome Tu me alimentas com o maná toda manhã Quando estou em perigo Teus braços me protegem És gentil e educado como um buquê de rosas perfumadas. Eu não sinto espinhos. Em tempos de decisão com amor guia-me pelas águas tranquilas e mansas Vem e dança comigo até o tempo da Eternidade me possuindo totalmente A Tua Palavra levou-me a Verdade, me levando ao meu Pai. (Poema inspirado em Gênesis 1: 1-3 e João 1:14).