Ossos Quebrados
Com séculos percorridos e manchados com pecados inescrupulosos vivi À sombra de uma sociedade de espelhos trincados, lágrimas já secas. Respirei Pés vacilantes que caminham para um abismo eterno e sem luz A voz já rouca não sai da garganta me fazendo engasgar com a saliva Nas nuvens apenas o prateado dos raios iluminam o pensamento Até o tempo corre avesso e apressa as rugas de uma vida duvidosa Então clamei para que me visse do seu majestoso Trono e me desse perdão Uma nova vida aspergida pela eternidade do sangue de Cristo, o Cordeiro. No altar quero imolar desejos e vontades tornando-me oferta agradável a Ti Com letras de cânticos celestiais entoarei um novo Louvor Diante de Ti quebrarei o perfume mais caro de um coração consagrado E com ossos quebrados dançarei até que me restaure completamente