Memórias da Eternidade
Pela estrada barrenta estava quase a me perder sem Ti A areia fina e sol rachavam e eu já não via a Luz Não haviam casas e tudo parecia sem vida em meio à sombra. Quilômetros tão distante de tudo, sem comida, sem bebida e só um lápis As pedrinhas marcavam as pegadas do meu "eu" já sem memórias E eu na folha tentava me lembrar da vida, das Palavras de Vida, da Eternidade. Quisera eu voltar à época do maná, do leite e mel e dos sacrifícios a cada passo Mas o horizonte traz tudo que era perdido nas caixas da minha lembrança Enquanto a sombra persiste, a espada de prata corta e desenha contornos da nova paisagem.