A Grande Guerra
Sou como um peregrino vou pelas madrugadas sem parada
Todo o fôlego se foi e já não sinto meus pés firmados
A minha mente sempre inquieta juntando mil coisas
Muitos anos de batalha deixaram as minhas fardas gastas
As botas sem solas e munições já no fim. Quase resto
Camuflagens não escondem mais a minha dor...
Até quando tudo isso, hein Senhor?
Entre fios, grades, avenidas e vielas nada tem saída
Imobilizada pelo meu próprio medo, não posso prosseguir
Enquanto o grande Dia não chega tento me manter em pé
Minutos que parecem tão longos me afastam da Sua volta
A maré sobe e tento ir contra a esperança
Na minha rede acabaram os peixes, sobraram anzóis
E na garganta seca, as lágrimas vão bradar
Quando houver fraqueza tua Palavra me sustentará
No dia que não conseguir mais ver a Sua glória me guiará
Todo o fôlego se foi e já não sinto meus pés firmados
A minha mente sempre inquieta juntando mil coisas
Muitos anos de batalha deixaram as minhas fardas gastas
As botas sem solas e munições já no fim. Quase resto
Camuflagens não escondem mais a minha dor...
Até quando tudo isso, hein Senhor?
Entre fios, grades, avenidas e vielas nada tem saída
Imobilizada pelo meu próprio medo, não posso prosseguir
Enquanto o grande Dia não chega tento me manter em pé
Minutos que parecem tão longos me afastam da Sua volta
A maré sobe e tento ir contra a esperança
Na minha rede acabaram os peixes, sobraram anzóis
E na garganta seca, as lágrimas vão bradar
Quando houver fraqueza tua Palavra me sustentará
No dia que não conseguir mais ver a Sua glória me guiará
Comentários