domingo, 14 de outubro de 2012

Madrugada Azul

Tarde da noite as lâmpadas queimam de tanto calor
Na sala os móveis estralam e a brisa da noite refresca
Como as folhas ainda em branco esperam pelos traços
Eu espero que Tu venhas e mude a minha história

Senhor, meu Deus, eu suplico um perdão
Ouve ó Deus o grito de um coração surrado
Foi esmagado pelas próprias dores e a derrota
Não é mais invicto. Ouve ó Deus, eu insisto

Na solidão o azul do Céu contorna estrelas
As minhas lágrimas como um oceano pontilham o Horizonte

Com as mãos erguidas Te entrego uma vida
Te entrego a minha dor diante de Ti, com temor
Até que o Teu bálsamo me cure e o Teu sangue me lave
Que o meu coração seja igual ao Teu, amando quem nunca me amou

Para esse mundo eu não mais vivo

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