segunda-feira, 27 de julho de 2015

Capítulo do Fim

Acaba-se mais um dia tão corrido que nem se percebe o cair das folhas
Os relógios desregulados nós lembram que os sinais são cada vez maiores
Os pássaros sobrevoam as casas todas iguais, com vidas nada diferentes


Os jornais publicam loucuras que esfarelam na primeira ventania
Rumores de guerras, fome e os sonhos ao relento anseiam por abrigo
Nas calçadas, nas ruas pés caminham sem direção certa indo pro nada


Os trombeteiros valentes anunciam a Novidade como ato exclusivo que virá do Céu
Lápis e papel não são necessários, porque o capítulo do fim desde o inicio está traçado
Corações com outros altares, tudo está desfigurado não há como rolar as pedras...

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