quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O Instrumentista

Era madrugada fria, uma penumbra
O barulho dos ponteiros do relógio guiam seus passos
O assoalho estralava com as lágrimas pingadas
Das notas sopradas de seu instrumento saiam tristezas
Eram gritos de dor e porquês de uma certeza iminente

Ele sabia que os planos de Deus, eram maiores que os seus pensamentos
E maiores que os dela também mas que terão resposta no fim de uma chamada
E ainda que eles perdessem o chão ou os sentidos Deus estava lá e sempre esteve aqui
Eterno, Supremo, Adonai, Aba Pai

Deus, o maestro e sua batuta afiada
Nada escapa de seu alcance e a Terra é estrado de seus pés
Ele é dono das orquestras que a nossa vida passa
O sopro de vida nos dá
O instrumento ele empresta e a gente só toca

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